“A Glândula da Consciência” (– a Eduardo Galeano)
Ficaram hoje mais profundas as marés
E o medo esse tolo escancarou um sorriso.
A mestria serena com que guardavas o mundo
Enigma em teus olhos
Como uma intensa Luz
Redemoninhando consciências
Essa será como uma borboleta à solta
Plantando casulos
Na densa floresta do absurdo
Renascida de utopia.
© Célia Moura, 13.0V.2015
Alessandro, tanto que me ficará por dizer sempre de Galeano, um humanista ímpar, um Homem que para mim não partiu como todos aqueles que tal como ele possuem essa “glândula da consciência” e fazem questão de a mostrar, sentindo-a bem viva, a todos os que tiverem disponibilidade para a conseguir ver ainda que a rejeitem.
Muito obrigada.
Um imenso abraço e viva Galeano!
O que dizer de Galeano, um cidadão na pura acepção da palavra, uma imaterialização do verdadeiro conceito de intelecto, sobretudo porque, diante de sua generosidade com os visionários, negava esta infeliz alcunha! Afinal, como mesmo dizia, “intelectuais tem a cabeça separada do corpo”, e como professava, viver é sentir os humores humanos com as tripas, o estômago e com o coração!
Parabéns pelo poema…
Sede eterno, G-A-L-E-A-N-O…
Sim. Forever, ever….
Muito obrigada Getulio Gregori. Um abraço.
Para sempre Mestre Galeano!
C.M.
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