Deixa-me ficar pousada entre o teu corpo
E a água tombando pelos meus seios,
Enquanto o vértice da loucura nos alimenta
Na fronteira dos segredos.
E, ainda que eu queira despertar,
Não permitas,
Porque a poeira que baila entre os sentidos
Me apagaria da memória o som dos teus gestos.
© Célia Moura – (Menção honrosa – 3.º Prémio Literário Irene Lisboa – 2010 – Câmara Municipal Arruda Dos Vinhos) – In “Enquanto Sangram As Rosas…” (p. 53), 2010
(Antoine de Villiers Painting)
Não li esse livro,por isso não posso fazer a minha crítica,mas gosto muito dos poemas desta grande Poetisa!
adorando seus poemas, me faz lembra de um Augusto Dos Anjos, romantico.