
(c) Antoine Villiers Painting
Sangue De Mim Virei de novo aqui amada minha em sacrifício manifesto abandonado até por Deus apenas para te morder esse sorriso e fazer de ti rainha do meu holocausto de prazer. Voltarei à casa abandonada de nós só para te lamber a alma e os secretos mamilos que sempre foram de nós, (perdoa-me ter-te perdido) Estive demasiado lúcido num submundo de loucos onde as aves compulsivamente me rasgavam a glândula da consciência. Nunca serei teu leito de rio meu amor, quem sabe onde terá sido tua nascente?! Nem sequer tua foz. Pertences a Oceanos. Só sei que é assim que te quero, exactamente como és e como serás. Como me olhas e enalteces tu, pão da minha fome vinho da minha sede pedaço do meu sangue… Este sangue de mim! (c) Célia Moura, a publicar (Antoine Villiers Painting) |