ASAS DE AMOR – Antologia Erótica [Video-Poesia]
VIDEO © 2012-2020 LP (LProductions – Todos os Direitos Reservados / All Rights Reserved)
Um belíssimo trabalho de vídeo elaborado há quatro anos, aquando da minha participação na Antologia Erótica “Asas De Amor”, que tal como tantos outros trabalhos me deu imenso prazer.
Alguns dos poemas do livro “No Hálito De Afrodite” estão aqui para todos nós.
Entrevista – na Rádio Alfa, Paris (21.Nov.2018)
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Aquando do lançamento de “No Hálito De Afrodite” – inclui poemas ‘declamados’
ALDEIA [Poesia-Dita]
Poema de © Célia Moura – dito pela própria
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Então queres ser um escritor [POESIA-DITA]
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Então, queres ser um escritor? – Charles Bukowski – dito por Célia Moura
Então queres ser um escritor?
Orgasmos Múltiplos
Porque o semblante das rosas
é cântico
que enaltece meus seios apaixonados de Outono
permito-me a todas as ousadias
levando-te comigo
até aos alicerces da casa branca.
Quero rir contigo mais uma e outra vez,
sem cessar,
quero desejar-te nos locais mais incautos Continuar a ler
Confesso que te amo
Confesso que te amo,
sempre te amei
mesmo que nada te consiga dizer
pois emudeceste-me até à foz.
Ainda que não te suporte
e faça renascer cardos,
sou como o rio que te acaricia os pés
e o caminho. Continuar a ler
Em terra de hienas
Em terra de hienas a tua integridade será possivelmente tua maior condenação. Continuar a ler
Esta foi a catarse gerada
Esta foi a catarse gerada
no silêncio uterino da dor.
A mais violenta
e a mais pura
eternizando gratidão
nos seios de Afrodite.
A catarse que edificou todos os estilhaços
que meu próprio luto de mim se humilhou.
Esta foi a catarse gerada
que fez do pranto a paixão parida
no sangue das palavras e da cegueira Continuar a ler
O palco da vida pode ser um tremendo show
O palco da vida pode ser um tremendo show!
Basta entrares na cena certa, fazeres o que te compete com alma, generosidade e gratidão, mas o mais importante, contracenares com pessoas de boa índole. Continuar a ler
Mão Na Mão
Mão Na Mão
Conheço demasiadas pessoas que não dizem o que sentem, umas por não conseguirem expressar seus sentimentos, outras por orgulho e também existe quem não sinta, isto é, não sinta nada de bom em relação à vida, ao próximo e até a si próprio.
Todos os dias temos oportunidade de dizer que amamos, todos os dias temos hipótese de demonstrar de algum modo, Amor, no entanto vamos adiando como se “tivéssemos todo o tempo do mundo”, mas não temos. Continuar a ler
Eu sou a Tristeza
Eu sou a Tristeza,
a suburbana.
Condenada ao exílio
de todos os exílios inimagináveis
sinto-me viva.
Sou a prostituta mais doce
e a infame mais cruel
nesta virgindade de poetas. Continuar a ler
Atitude
Atitude
Não importa o que esteja passando em sua vida, quanto dinheiro possua na carteira ou como vai a sua saúde.
Não importa quanta injustiça lhe têm causado, nem mesmo as difamações, humilhações pelas quais ao longo dos anos você poderá ter passado. Continuar a ler
Amor Adiado
Enquanto a chuva cai feroz na vidraça
do quarto
dou por mim sorrindo como a criança feliz
dançando ao redor do Chafariz do Largo.
E, enquanto saboreio o som dos trovões
recordo minha avó rezando,
todas as mulheres da casa naquela ladainha
que jamais saberei.
A avó enxotando as cabras,
refugiando as galinhas
por causa das raposas…
e eu, provavelmente lendo Torga. Continuar a ler
Dorme menina linda
Dorme menina linda,
dorme
pois no sono jamais sentirás ausências
e para sempre sorrirás
como uma criança.
Dorme meu amor,
dorme Continuar a ler
A Flor e o Asco
A Flor e o Asco
Decerto hei-de escrever
a forma como me matarás,
até lá brincarei com as açucenas
que abominas
e peço perdão ao Infinito
por todos os que riram desta lama,
desta incomesurável dor
desde as ilhargas até ao peito. Continuar a ler
Que a hera se entrelace
Que a hera se entrelace,
me trespasse e asfixie
todos os sonhos de menina!
Que tua boca em mim seja
delírio e abandono
e que entres em mim
liberto,
que me penetres como se me amasses,
como se me matasses
até meu corpo não suportar mais prazer
porque sou como a hera que se dá Continuar a ler
ORAÇÃO AOS SOLITÁRIOS – Ely Vieitez Lisboa (*) – por Célia Moura [POESIA-DITA]
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(*) Ely Vieitez Lisboa – Escritora, Poetisa, Crítica Literária Continuar a ler
Psiu! [POESIA-DITA]
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Poema de Célia Moura – dito pela própria
Lancei ao mar todas as memórias de ti
Lancei ao mar todas as memórias de ti.
Para que as quero eu guardadas como preciosas pérolas, se me permaneces no ventre… Continuar a ler
Esvoaço em ti
Esvoaço em ti
Como escarpa num abismo
E por tuas mãos me dispo
Qual silêncio repousando
No teu olhar divino,
Enquanto uma criança
Me sorri Continuar a ler
Num Bar
Num Bar
Hei-de esperar-te num bar
num qualquer
após ter feito amor
com as causas que julgara perdidas…
E aí, que me importa o burburinho das alheias vozes
as histéricas gargalhadas lançadas
como setas contra as livres andorinhas? Continuar a ler
Meu Menino Homem
Menino Homem
Vem meu menino homem,
Que te quero
Como a água cristalina das fontes
Em tarde abrasadora de Verão.
Vem, meu menino de cabelo branco
Te aconchegar nos meus seios
A transbordar mel de flores
E sussurrar passarinhos Continuar a ler
MORTALHA NUPCIAL
MORTALHA NUPCIAL
Quero um adorno excelso,
Porém singelo,
Minha mortalha quero-a cristalina como a água
De um riacho…
E se me permitirem a submissão aos vossos costumes,
Tão banais, Continuar a ler
VÉUS
VÉUS
Este barco à vela, navegando
defronte à magnificência Divina,
vestindo frágeis encantamentos
num cais incerto,
são inércias cuspindo fogo
ao inerte ventre das estátuas nuas
namorando antigos candelabros. Continuar a ler